TDAH – TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE – QUANDO A VIDA QUE LEVAMOS NÃO FAZ NENHUM

O TDAH consiste em menor capacidade de concentração e/ou excesso de atividade e impulsividade impróprias para a idade da criança, que interferem no desempenho ou desenvolvimento cognitivo.

Os principais sinais do TDAH são dificuldade de concentração e aprendizagem, dificuldade para completar tarefas, inquietação, oscilações do humor, impaciência, dificuldade em manter relacionamentos, baixa autoestima, depressão e ansiedade.

Para a medicina tradicional, não há uma causa específica para a doença, entretanto, acredita-se que alguns fatores podem contribuir para o surgimento, como genética, baixo peso ao nascer, traumatismo e infecções cerebrais, problemas no parto, dependência química da mãe durante a gestação, além de eventos traumáticos durante a gestação ou parto. A medicina integrativa aponta ainda para o excesso de açúcar e conservantes na alimentação como fatores predisponentes ao transtorno.

O que se sabe é que as crianças com TDAH precisam de estímulos mais fortes para aterrarem, ou seja, eles vivem no mundo deles, e não se adaptam facilmente à vida que levam. Em função disso, acabam apresentando dificuldade de aprendizado e socialização, fazendo com que a medicina e a psicologia os enquadrem em uma caixinha como doentes, já que eles não se encaixam nos padrões pré-estabelecidos.

Muitas crianças e adultos diagnosticados com TDAH são, na verdade, pessoas insatisfeitas com sua própria realidade e buscam formas de sentirem euforia no dia-a-dia. Em função disso, acabam criando situações para aumentar as taxas de adrenalina e dopamina, os hormônios da euforia e alegria. Essa é a razão pela qual são muito agitados, pois querem sempre algo que os deixe alegres. Entretanto, vale ressaltar que só buscam a alegria fora porque não a encontram dentro de si, mostrando a desconexão com seu verdadeiro Eu.

Outras, no entanto, têm uma capacidade intelectual e sensorial muito além da média e, exatamente por isso, não conseguem se adaptar ao formato educacional em que estão inseridos. À medida que crescem, passam a questionar o sistema, as regras impostas pela sociedade e escola e não encontram muita satisfação nos métodos de ensino tradicionais.

Espero que esses conhecimentos ajudem você a se curar ou a conduzir seu filho ou filha para a cura, pois somente assim podemos curar nossos males desde a raiz.

Com amor e leveza.

Maria Angélica